Consciência vegetal?! 🌿

Afinal, as plantas tem consciência?

Conforme afirmam diversos pesquisadores na área, é provado que as plantas estão longe de serem criaturas passivas, elas têm seu próprio sistema neuronal espalhado por todo o seu corpo. Raízes e flores representam os dois polos da planta e estão ligados não só por sistemas vasculares especializados em transporte de nutrientes, água e químicos, mas também por meio de sinais elétricos vegetais.
Além de todas essas características físicas, elas atuam como se tivessem linguagem, memória, visão, audição, defesas e cognição.

Percebem-se como indivíduos e são capazes de fazer escolhas!

Apesar de ser uma ideia difícil de ser aceita pela maioria, visto que os humanos sempre se consideraram o “topo da evolução”, queremos botar em pauta esta discussão no Congresso Paisagismo Regenerativo deste ano*.  A sobrevivência humana depende das plantas. Na verdade, nossa evolução foi partilhada com os vegetais cultivados por nós.  Além disso, jamais seremos capazes de compreender a biosfera e a natureza humana sem ter um melhor conhecimento dos vegetais e toda a sua complexidade sensorial e neurobiológica.
*Nos dias 29, 30 de setembro  e 01 de outubro em Nova Petrópolis

Esse tema foi o norte de um debate que aconteceu durante a visita de Toni Backes à Revista Natureza. Ele e outros profissionais (além da equipe da revista) conversaram um pouco sobre a consciência vegetal. Confira um trecho desse bate-papo:

Nas palavras de Toni: 

“Sem sombra de dúvida (ou sombra de girassol, ou de coqueiro) esta é uma oportunidade única de discutir com profundidade uma temática pouco falada nos meios acadêmicos e profissionais no Brasil.

E você (jardineiro, paisagista, horticultor, terapeuta, médico, biólogo) achas legal esta discussão? Venha trazer suas experiências e aprender coisas novas no nosso tradicional evento, que possui uma trajetória singular neste universo, cada ano com uma abordagem diferente mas sempre procurando entender a natureza como um todo (onde as plantas e os homens se inserem). Neste contexto, mais do que nunca, as plantas terão um papel de destaque.”